Veleiro Lendário - ANI

Veleiro Lendário - Saída com a ANI (Associação Náutica de Itajaí)

Breve histórico do veleiro:

1946 Por encomenda de Gijbert Bruinjé, cidadão holandês radicado na Bélgica, foi construído no estaleiro de Rooze, na cidade de Melle, um casco de aço rebitado.
Projetado pelo próprio Bruinjé e seu amigo, Oskar Hooge, que era um conhecido artista plástico, o barco foi armado em escuna com velas caranguejas.
Mesmo sendo muito seguro, esse aparelho naquela época, já era considerado ultrapassado pela atual vela triangular, mais prática e mais eficiente no contravento.

1947 Lançamento do barco, com nome Othilia.

1953 A família Bruinjé emigrou para o Brasil. Com o motor avariado, eles completaram a travessia do Atlântico a vela, aportando no mês de maio em Paranaguá (PR)

O barco foi vendido ao então governador do estado do Paraná, Moisés Lupion, e passou a se chamar Lendário.

1959 Lupion abandona o Brasil e vende o barco. O Lendário ficou abandonado em Guaratuba (PR), onde permaneceu 20 anos e foi quase todo depredado.

1981 Uma equipe de voluntários, liderada por João Adolfo Chaves Neto o recuperou. Como barco de passageiros, seu sucesso foi imediato. Alguns até se vestiam de piratas para dar um passeio no veleiro.

1989 O Lendário encalha na praia de Bombinhas. A operação de resgate exigiu a drenagem de um canal para remove-lo da praia. Sua estrutura foi abalada.

1999 O bbarco foi recuperado por Carlos Augusto Estévez, e o aparelho foi restaurado fielmente de acordo com as fotografias originais de 1947.
Nos seis anos seguintes o Lendário foi empregado no transporte turístico de passageiros no verão e como barco escola durante o inverno em Bombinhas.

2006 O veleiro Lendário é cedido pelo seu proprietário Ayrton João Cornelesen para a ANI Associação Náutica de Itajaí sob o comando do capitão Vilmar Braz, para fins educativos com jovens e adultos da comunidade.